terça-feira, fevereiro 17, 2015

Casamento VII

Se desejas me amar, terás que me aceitar como sou.
Com gordurinhas por todos os lados, com manchinhas, pintinhas marcando o sol, gravando assim as marcas do tempo Vivido, espremido, sentido a cada emoção.
Dor, paixão, entonação, canção; tantas, tantas foram as sensações.
Vida, rica, encantada, emancipada, desvairada, ilimitada.
Então, se desejas me amar terá que repensar e avaliar o que é o amor para você porque, se tiver que tirar as marcas de quem sou para te agradar e me amar, saberei que de nada vale seu amor
pois, como o eco, em minutos se perderá e não se eternizará.
E somente o amor incondicional e Imortal corresponderá ao que eu desejo viver e aprender.
Seja com você meu marido, meu amigo, meus filhos, pessoas que não conheço,
Seja quem for...
Amar para mim é aprender a aceitar a si, ao outro como for.
Sem braços, sem pernas, sem asas, sem flores, sem olhos para enxergar.
Amar para mim é saber experimentar e se entregar ao infinito, ao desconhecido, ao Pai, este ser incognoscível, incompreensível, ao nosso ilimitado ser.
Mas com a liberdade que Ele nos deu, podemos escolher o que amar.
Particularmente escolhi aprender a amar a humanidade e o universo todinho.
E me emocionar em cada esquina, em cada direção, em cada lugar que eu estiver e na terra passar.
Do meu livro "Amar é o Suficiente Para Ser Feliz?", Páginas 24, 25 e 26.

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